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Nós da Desentupidora Curitiba de olho na qualidade de nossa água, rios e mananciais de nossa cidade, segue o relatório completo da situação de nossa água e nossos rios.

A poluição dos cursos d’água é um dos principais problemas ambientais de Curitiba e Região Metropolitana. O IAP (Instituto Ambiental do Paraná) monitora há quase vinte anos a qualidade da água da região e é a fonte dos dados apresentados nesta seção.

Muitos dos parques de Curitiba encontram-se nas margens de lagos formados ao longo dos rios da região, de forma a controlar o fluxo das águas, proteger as margens e, com isso, evitar enchentes. O IAP classificou os lagos conforme os níveis de poluição em não impactados a muito pouco degradados; pouco degradados; moderadamente degradados; criticamente degradados a poluídos; muito poluídos; e extremamente poluídos. Segundo o IAP, esta é a qualidade da água dos lagos dos parques de Curitiba (os dados são médios de 1999 a 2008):

Lago do Jardim Botânico criticamente degradado a poluído
Lago do Parque Barigui criticamente degradado a poluído
Lago do Parque da Barreirinha criticamente degradado a poluído
Lago do Parque Gen. Iberê de Mattos (Parque do Bacacheri) criticamente degradado a poluído
Lago do Parque Lago Azul muito poluído
Lago do Parque São Lourenço muito poluído
Lago do Parque Tanguá moderadamente degradado
Lago do Parque Tingui criticamente degradado a poluído
Lago do Passeio Público muito poluído
Lago da Raia Olímpica (Parque Náutico do Iguaçu) criticamente degradado a poluído

O IAP também monitora a qualidade da água dos reservatórios de todo o Paraná. A classificação do IAP quanto à poluição seguiu os mesmos métodos e critérios dos lagos dos parques. Os dados médios de 1999 a 2008 dos reservatórios da Região Metropolitana de Curitiba são os seguintes (no caso do reservatório Iraí, os dados são de 2005 a 2008):

Reservatórios de abastecimento coletivo Iraí criticamente degradado a poluído
Passaúna moderadamente degradado
Piraquara moderadamente degradado
Reservatório para uso industrial Rio Verde moderadamente degradado
Reservatórios para geração de energia elétrica Capivari moderadamente degradado
Guaricana moderadamente degradado
Vossoroca moderadamente degradado

Fonte: Qualidade das Águas – Reservatórios do Estado do Paraná, 2005 a 2008, Instituto Ambiental do Paraná.

Com relação aos rios, o IAP possui 72 estações de moitoramento da água de 38 rios da Região Metropolitana de Curitiba. Eles são divididos em diversos sistemas e sub-bacias. Os rios monitorados pelo IAP na RMC encontram-se no quadro abaixo. As cores dos nomes dos rios indicam o nível médio de poluição indicado pelo IAP, seguindo a mesma classificação de cores do Instituto, conforme normas do Conama – Conselho Nacional do Meio Ambiente: água muito boa, boa, pouco poluída, medianamente poluída, poluída,muito poluída e extremamente poluída (os dados são de 2009).

Sistema do Altíssimo Iguaçu Sub-bacia do Rio Iraí
(Pinhais, Piraquara e Quatro Barras)
Rio Canguiri
Rio Curralinho
Rio Iraizinho
Rio do Meio
Rio Iraí
Rio Timbu
Sub-bacia do Rio Itaqui
(Piraquara e São José dos Pinhais)
Rio Itaqui
Sub-bacia do Rio Palmital
(Colombo, Curitiba e Pinhais)
Rio Cachoeira
Rio do Meio II
Rio Palmital
Rio Tumiri
Sub-bacia do Rio Pequeno
(São José dos Pinhais)
Rio Pequeno
Sub-bacia do Rio Piraquara
(Piraquara)
Rio Piraquara
Sistema da Margem Direita do Rio Iguaçu Sub-bacia do Ribeirão dos Padilhas
(Curitiba)
Ribeirão dos Padilhas
Sub-bacia do Rio Atuba/Bacacheri
(Curitiba e Pinhais)
Rio Atuba
Rio Bacacheri
Sub-bacia do Rio Barigui
(Almirante Tamandaré, Araucária eCuritiba)
Rio Barigui *
Rio Uvu
Sub-bacia do Rio Belém/Rio Ivo
(Curitiba)
Rio Água Verde
Rio Belém **
Rio Fanny
Rio Ivo
Rio Parolin
Sub-bacia do Rio Passaúna
(Almirante Tamandaré, Araucária,Campo Largo, Campo Magro e Curitiba)
Rio Cachoeira
Rio Cachoeirinha
Rio Ferraria
Rio Passaúna ***
Sub-bacia do Rio Verde
(Almirante Tamandaré, Araucária,Campo Largo e Campo Magro)
Rio Cambuí
Rio Verde
Sistema da Margem Esquerda do Rio Iguaçu Sub-bacia do Rio Cotia/Despique
(Fazenda Rio Grande, Mandirituba e São José dos Pinhais)
Rio Cotia
Rio Despique
Sub-bacia do Rio Faxinal
(Araucária)
Rio Faxinal
Sub-bacia do Rio Maurício
(Araucária, Fazenda Rio Grande eMandirituba)
Rio dos Patos
Rio Maurício
Sub-bacia do Rio Miringuava
(São José dos Pinhais)
Rio Miringuava
Rio Miringuava-Mirim
Sistema do Alto Iguaçu Sub-bacia do Rio Iguaçu
(Araucária, Balsa Nova, Curitiba e São José dos Pinhais)
Rio Iguaçu

* Muito poluído na foz, no Rio Iguaçu.
** Poluído ao norte do Parque São Lourenço.
*** Medianamente poluído ao norte da BR-277.

Fonte: Qualidade das Águas – Rios da Bacia do Alto Iguaçu, na Região Metropolitana de Curitiba, 2005 a 2009, Instituto Ambiental do Paraná.

Quais as causas da poluição dos rios e como fazer para reverter a situação? Na mesma publicação acima, os técnicos do IAP concluem com a resposta a essas questões, que transcrevemos abaixo:

A poluição encontrada nos rios da Região Metropolitana de Curitiba é predominantemente de origem orgânica, causada por esgotos domésticos não tratados ou tratados com baixa eficiência. A poluição industrial ocorre, mas em menor nível – grandes empresas têm métodos modernos e eficientes de tratamento, porém as pequenas empresas (de fundo de quintal), geralmente não-licenciadas (clandestinas), é que geram a maior poluição. É comum a detecção de metais pesados, que podem ser provenientes de galvânicas, e outras tipologias, como óleos (comumente de postos de combustíveis), surfactantes ou sabões provenientes de lavanderias, lava-car, fábricas de detergente de fundo de quintal, entre outros.

Para auxiliar na solução do problema da poluição hídrica, além do monitoramento que detecta o problema da poluição da água, é necessário efetividade nas ações de fiscalização e licenciamento, pois estes formam um dos tripés da gestão ambiental. A legislação é importante, mas é necessário fazer com que ela seja cumprida pelas empresas. Para isso, é importante que o licenciamento e a fiscalização sejam efetivos, eficientes e modernos. Quando uma empresa é licenciada, recebe um padrão para emissão de seus efluentes líquidos ou gasosos, o qual deve ser cumprido. Estas empresas devem ser fiscalizadas e monitoradas, para que se tenha certeza de que o sistema de tratamento de efluentes é eficiente na remoção e estabilização dos poluentes potenciais, de acordo com os parâmetros da licença ambiental. Por outro lado, a educação ambiental e a participação popular são fundamentais no sentido de fiscalizar os poluidores, fazendo com que as taxas cobradas para o saneamento dos efluentes domésticos sejam efetivamente utilizadas em processos de tratamento eficientes.

No caso específico do Rio Barigui e seus afluentes, vêm sendo realizadas ações que incluem a remoção de moradores das margens, aumento da rede de coleta de esgotos e a transformação das margens em área de preservação, com a prevista inauguração de umparque linear ao longo do rio. Ações de desassoreamento também são realizadas nos rios de Curitiba. O próprio Ouvidor Raphael Pires Pardinho já recomendava em seusProvimentos, em 1721, a limpeza anual do Rio Ivo, para evitar seu assoreamento.

A série histórica mostrando a evolução da qualidade das águas da Região Metropolitana de Curitiba pode ser encontrada nas publicações sobre a qualidade das águas nos rios ereservatórios da região, no site do Instituto Ambiental do Paraná.

Fonte: http://www.parquesepracasdecuritiba.com.br/

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